Renault cria Le Square, laboratório de inovação em Paris

Le Square

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Depois das unidades do Silicon Valley, nos Estados Unidos, e de Tel Aviv, em Israel, a Renault anuncia a abertura de mais um Open Innovation Lab (Laboratório de Inovação Aberta). Chamado Le Square, ele é localizado na Place de la République, em meio a startups e estruturas de pesquisa universitárias da capital francesa. Segundo a montadora, “o Le Square pretende explorar novas formas de trabalho e o futuro da mobilidade, abrindo as fronteiras da empresa e promovendo a colaboração em torno de novos negócios” com os setores franceses que atuam na área.

A Renault ressalta, ainda, que o local foi concebido como um laboratório aberto de experimentação e propositalmente perto, geograficamente, de outras unidades do grupo Renault-Nissan em funcionamento na França para facilitar o compartilhamento de ideias. Novas tecnologias como carros conectados e elétricos e o futuro da mobilidade estão entre as áreas citadas pela empresa para os estudos.

Outro motivo pela escolha de Paris como sede, explica a Renault, é o fato da França contar hoje com 228 incubadoras de startups e 49 aceleradoras. “Além disso, a região metropolitana de Paris tem mais de 3 mil startups, sendo considerada pelos investidores um local propício para o desenvolvimento de tecnologias de ponta e ocupando o 4º lugar entre as capitais mundiais mais atrativas”, diz a empresa.

Le Square faz parte da estratégia Inovação Aberta na Renault

O investimento em inovação através de laboratórios conectados com regiões de grande produção na área começou em 2011, com a unidade do Vale do Silício. Ele trabalha com condução autónoma e Inteligência Artificial. Já o de Tel Aviv, aberto no ano passado, tem como principais focos veículos elétricos, mercado de reposição e segurança cibernética.

Além dos centros de pesquisa, a estratégia é composta de três pilares: compartilhamento de conhecimentos (por meio de eventos, conferências, think tanks, meetups), criatividade e métodos de desenvolvimento inovadores (design thinking, Fablab) e ações de alavancagem da nova economia (como aceleração de startups, trabalho colaborativo e aberto e uso de plataformas).

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