Você sabia que o maior mercado consumidor da Hilux no mundo é a Ásia, onde ela é um modelo bem mais acessível para a população, custando a partir de 21 mil dólares em países como Malásia e Filipinas? Essa é uma das várias curiosidades sobre a picape média da Toyota que em 2014 foi a segunda mais comercializada do Brasil na sua categoria (ficou atrás apenas da S10, da GM, no ranking de emplacamentos da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores – Fenabrave).
Apesar de ser relativamente recente no Brasil, a Hilux completou, no ano passado, 45 anos de produção no mundo. Vamos mostrar, aqui, alguns detalhes dessa trajetória e informações sobre o desempenho da picape que teve em, 2013, mais de 700 mil unidades comercializadas no planeta, distribuídas principalmente entre Ásia, Oriente Médio e América Latina. Juntas, essas regiões foram responsáveis por mais de 2/3 da demanda pelo veículo naquele ano.
Um detalhe interessante sobre o mercado da Hilux na Ásia, onde ela vendeu mais de 270 mil veículos em 2013 é que por lá a picape, principalmente por sua grande resistência e durabilidade, é bem mais vista como um pequeno caminhão, transportando desde cargas gigantescas a grandes quantidades de pessoas. Tanto que a versão cabine simples, por lá, é sucesso absoluto – bem diferente do América Latina, por exemplo, onde a preferência pela cabine dupla é quase unânime.
Outra curiosidade sobre a picape da Toyota é que quando ela foi lançada, em 1969, apesar de seu nome vir de “High Luxury”, que significa alto luxo, em inglês, era um veículo mais usado para o trabalho e associado a força e robustez. Seu uso misto, tanto para carga quanto para passeio, veio a se consolidar a partir da 5ª geração, no fim da década de 1980.
No Brasil desde 1993, a Hilux, de acordo com a Toyota, oferece hoje, junto com a SW4, 14 configurações possíveis. Os destaques para a linha 2015, segundo a montadora, são a SRV FFV A/T 4×2 bicombustível com tração 4×2 e transmissão automática, a SW4 SR FFV A/T bicombustível com sete assentos e a SW4 SRV Diesel topo de linha com cor preta para o acabamento interno – mais uma opção, além da cor bege, que já era disponível.
A versão 2015 também contou com uma edição especial, a Limited Edition. Tendo como base a SRV Top Diesel 4×4, ela contou com produção de apenas 3 mil unidades. Veio com uma capa nas cores preto e cinza no para-choque frontal, rodas de aro 17” adesivos personalizados, santantônio cromado com protetores laterais em preto e capota marítima de lona
1ª geração: 1969 a 1972
Modelo teve grande aceitação dos consumidores por reunir desempenho, qualidade, tamanho adequado e preço competitivo
2ª geração: 1972 a 1978
A Hilux ganhou outras versões, melhorias no sistema de freio, diminuição na emissão de poluentes, mais itens de segurança e menor custo e tempo de manutenção. Foi eleita a picape do ano de 1974 nos Estados Unidos
3ª geração: 1978 a 1983
A Toyota introduziu a primeira versão com tração 4×4, cabine dupla e motor a diesel. Essa geração foi a primeira em que o uso da picape poderia ser não apenas para o trabalho, porque oferecia a dirigibilidade e o conforto de um carro de passeio
4ª geração: 1983 a 1988
A picape atingiu a produção anual de 4 milhões de unidades, com opções que atendiam necessidades específicas de cada região. Para locais com condições mais severas, a Hilux apresentava uma versão ainda mais robusta
5ª geração: 1988 a 1997
A Hilux atingiu 140 países ao redor o mundo. Essa geração foi marcada pelo novo motor diesel de 2.8 litros
6ª geração: 1997 a 2004
Para esta geração, o conforto interior foi uma das prioridades. Ela ganhou mais espaço interno, principalmente para os passageiros dos bancos traseiros. Além disso, a dirigibilidade foi aprimorada, garantindo a sensação de conforto de um carro de passeio, mas sem perder a robustez de um fora de estrada. Essa geração também foi marcada pela introdução da SW4, em 1998
7ª geração 2004
Geração atual, produzida em 12 países e vendida em aproximadamente 170 ao redor do mundo. Em 12 anos, as vendas atingiram mais de 500 mil unidades